São muitas as conexões entre o audiovisual e a educação, essa ponte que une diversas fontes de conhecimento marcou presença no primeiro ano de existência do OCA- UFF.

Temas como nostalgia, periferia, televisão pública, decolonialidade, memória, youtubers foram assuntos que estiveram em pauta.  

Vamos deixar abaixo um pouco do que pode ser encontrar por lá.  Que venha 2023 com novas parcerias e conexões.

Aprender é Agir Sobre o Novo: Youtubers Mirins e o Potencial Pedagógico na Produção de Conteúdo Online

Por Helena Zimbrão

 Este artigo deriva de uma pesquisa na qual pretendeu-se entender o potencial pedagógico da autonomia adquirida pelas crianças ao produzirem conteúdos para o YouTube. A partir de um estudo de caso com dois youtubers mirins, foi possível perceber a existência de uma oportunidade de aprendizado na produção de vídeos por parte dos mesmos. Em um contexto de maior liberdade de consumo e de democratização da produção e da divulgação de conteúdos, acredita-se que seja indispensável olhar para o YouTube como componente importante de uma ressignificação da relação com o audiovisual.

 Helena de Araujo Zimbrão Formada em Licenciatura em Cinema e Audiovisual pela UFF desde 2019. Suas principais áreas de interesse em pesquisa são o audiovisual nas redes sociais, cibercultura, educação e infância. Trabalha profissionalmente como editora de vídeos.

 

Aproximações entre Flâneurs e Exu: O Protagonismo Periférico nas Encruzilhas da Televisão Pública

Por Rosália Figueirêdo

 A partir do olhar, de um olhar que vai além do que a vista alcança, de um olhar que registra e ressignifica, traremos uma abordagem sobre o protagonismo periférico exercido pelo programa de televisão chamado Peri, da televisão universitária da UFRN. Para isso, iremos propor a descolonização do olhar, capaz de inverter significados e papéis hegemônicos ainda exercidos nos meios de comunicação. Para tal, iremos trazer, esse programa da TVU, que será o principal estudo de caso da nossa pesquisa, que tem como objeto pensar a televisão pública a partir da cultura; a cultura e a arte como instrumento de libertação da opressão, em que o papel da instituição pública de comunicação é também, legitimar esse lugar de fala das minorias.

Rosália Figueirêdo é doutoranda em Cinema e Audiovisual , PPGCINE -UFF, mestra em Teoria da Literatura pela UFPE, Jornalista,  graduada  também pela UFPE, roteirista da TVU – UFRN e editora da editoria de  Audiovisual e Educação do  OCA-UFF.  

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