TEXTO ESCRITO POR: ADRIANA GONÇALVES FERREIRA

Imagem: Adriana Gonçalves Fereira

Adriana Gonçalves Ferreira é educadora e realizadora Audiovisual, diretora artística da Mostra de Curtas de Fronteira, graduada em comunicação social pela Urcamp, doutoranda no Programa de Pós-graduação em Educação – UFSM, mestre em Patrimônio Cultural pela UFSM. Presidenta do Sociedad Cineclub de Fronteira. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Imaginário Social- UFSM, consolidado na CNPq, e do LAB – Laboratório de Produção Textual da Unipampa. Pesquisa cinema e educação e acredita que as interfaces entre o cinema e a educação são potências transformadoras na sociedade.

E-mail: adrianaguasque@gmail.com

Imagem: Adriana Gonçalves Fereira

INTRODUÇÃO 

Que lugar é esse, cinema e educação? Um lugar que fala sobre aprender a ensinar, fazer-se docente por meio de um trajeto que implica se reconhecer, inventar-se e reinventar-se como docente através da linguagem audiovisual. Este ensaio lança olhares sobre o trajeto de formação docente. Não utilizo a palavra trajetória e sim trajeto, pois fundamenta-se no conceito de Souto (2011), a partir de discussões ocorridas no Seminário de Formação de Professores do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSM. Justifico que trajetória significa algo que já se viveu até o momento e que traz a conotação de encerramento na docência, e trajeto é algo que caminha em constante desenvolvimento, implicando no que pode vir a ser transformar-se. 

Por meio do letramento audiovisual e do cinema como dispositivo, podemos produzir saberes em conjunto, em ambientes de educação. Ser afetado e afetar-se por tal linguagem, utilizando-a como dispositivo para ensinar e aprender. Assim percebo o cinema e a linguagem audiovisual no trajeto da caminhada de tornar-se ou transformar-se em professora. Os olhares consistem em reconhecer-se no lugar de docente, autores como Cézar Migliorin e Isaac Pipano embasam minhas experiências pedagógicas através das vivências no projeto Inventar com a Diferença, o qual me despertou para ser educadora audiovisual. 

Já autores como Marie Christine Josso, suleam a formação, a construção do ser professor que habita em mim e as relações estabelecidas com outros professores e alunos, por meio dos fazeres do audiovisual na educação, como algo que nomeio como “ecossistema de formação” para compreender esse ambiente de troca de saberes e de escuta. 

Também apresento o exemplo de uma produção audiovisual categoria videoclipe, que é parte do resultado do processo das práticas de formação com professores e jovens, neste caso, o Rap do Km21. Este produto audiovisual traz o exercício de práticas da linguagem audiovisual com educadores, e jovens em situação de vulnerabilidade social. Exemplifico esse resultado para compreender e buscar constatar o que denomino ser esse ecossistema de formação em audiovisual.

CINEMA E EDUCAÇÃO, CAMINHOS E ENCONTROS

O tema cinema está entrelaçado com o universo presente nas expectativas do tema educação. Cineastas como Jean-Luc Godard, apresentado em Coutinho e Soutto (2013) traz um aporte para a formação humana e para a educação. Ao analisar o sensível olhar do cineasta, os autores propõem aos espectadores, aspectos gerais e específicos dos processos de construção da linguagem cinematográfica de Godard e essa conversação com a educação. Revelando a perspectiva evidente do desejo pedagógico de Godard, ensinar o próprio processo de aprendizado.

Sob outro aspecto, propor metodologias de ensino que venham romper métodos tradicionais é provocador. Linhas de pesquisas de programas de pós-graduação, como por exemplo, o Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria acolhe na linha Docência, saberes e desenvolvimento profissional a temática de pesquisa: Imaginários, cinemas e formação docente, sob a orientação da Professora Valeska Fortes de Oliveira. Essa temática é movimentada pelas produções do GEPEIS (Grupo de Pesquisas em Educação e Imaginário Social) por meio da formação inicial e continuada de professores. Foi dentro do GEPEIS que me encontrei e passei, de fato, a me reconhecer como docente, educadora do audiovisual.

RECONHECER-SE EDUCADOR

Imagem: Adriana Gonçalves Fereira

Ao pensar sobre probabilidades de aprender a ensinar, utilizando elementos da linguagem audiovisual, lanço olhares sobre meu trajeto formativo do imaginário docente em sala de aula (presencial ou virtual), por meio do letramento dessa linguagem, através do processo de fazer filmes ou pequenos vídeos. 

Em 2010, em um espaço informal de educação, onde aprendi com a produção de um videoclipe, em um projeto social de prevenção à violência na OSCIP Guayí. Aprendi a ensinar, tendo como referência a produção audiovisual com jovens egressos do sistema prisional e da FASE. A mim coube a tarefa de formação em cidadania e direitos humanos, como educadora popular, trazendo minhas experiências na comunicação e dividindo com o grupo. 

Como trabalhar com o desafio da formação em cidadania e direitos humanos com um grupo de jovens, os quais, vários não tinham documento de identidade? Sequer certidão de nascimento? Resolvi utilizar o audiovisual como dispositivo, inicialmente preocupada em evitar a evasão do curso e também pensando que havia, entre a maioria, rappers e pagodeiros, expressões culturais cotidianas da cultura periférica. Percebi que um vídeo clipe poderia manter a atenção do grupo.

Então, os provoquei com os seguintes temas: Quem sou eu? Como é o lugar onde vivo? Como me sinto? De onde vem esse sentir-se de tal maneira e por quê? Como me vejo em ou na sociedade?

Suleados pela linguagem artística musical do rap e do pagode, que o grupo se identificava, logo despontou com facilidade a letra do rap entre o grupo, construímos juntos. Então o entender-se como cidadão no mundo, dito pelo próprio grupo e de forma “cantada” foi se desenvolvendo. 

O entusiasmo e a realização do Rap do Km21 se deram motivados pelo poder das imagens e do som, pela possibilidade de fazer o videoclipe. Filmamos nos bairros, os corpos ocuparam as ruas com dança, câmeras, microfones. Gravamos a música em um estúdio. Muitos nunca haviam entrado num estúdio de gravação e puderam gravar suas letras. Foi a minha primeira oportunidade de aprender a ensinar através do audiovisual. Aprendi a ensinar levada pelo audiovisual.

O Rap do Km21 me levou a ser selecionada no projeto “Inventar com a Diferença” da UFF (Universidade Federal Fluminense) em parceria com a FLACSO (Universidade Latino-Americana de Ciências Sociais), onde recebi a formação em cinema, educação e direitos humanos. 

Foi uma nova experiência, que passou do espaço informal para o espaço formal de educação: escolas públicas de ensino fundamental e médio. Ali produzimos inúmeros curtas, construídos com olhares lançados à literatura, geografia, história, dependendo do professor parceiro e do componente curricular, mas também houveram curtas em que não abordamos conteúdos curriculares, veio à tona temas como memória, cultura, costumes, patrimônio. Todos estão disponíveis no site do “Ponto de Cultura Pampa Sem Fronteiras”, na aba cinema e educação. 

Desde então, meu trajeto no imaginário docente foi se desenvolvendo paralelamente aos conceitos multidisciplinares de educar, percebendo que dentro de um mesmo contexto os filmes resultam em conhecimentos diversificados. Considerando minha graduação em Comunicação Social, direcionei o trabalho para área audiovisual desde o início. Durante a especialização latu-sensu em Comunicação e Educação e Suas Interfaces, um trabalho importante foi a gravação musical de um rap intitulado “Rap da pós-modernidade” entre eu e colegas, e no mestrado em Patrimônio Cultural o produto foi o longa-metragem documental “Vila Santa Thereza”, resultado de um processo de educação patrimonial. Assim, o universo audiovisual atravessa minha vida profissional ligada à educação. 

A passagem de uma identidade individual a uma constituição coletiva é essencial para a emergência de um conhecimento profissional docente. É indispensável valorizar os diálogos e encontros profissionais e os dispositivos que permitem a cooperação e a colaboração; ou, dito de outro modo, que permitem um trabalho de reflexão, de partilha e de análise, no seio de “comunidades de conhecimento” organizada por professores.

(Nóvoa, 2022, p. 10).

Ao refletir sobre a formação que tive a oportunidade de participar na UFF, a formação em que posteriormente sistematizei junto a professores de 10 escolas, compartilhando saberes e práticas, o conteúdo desse ensaio dialoga com Nóvoa:

EDUCAÇÃO AUDIOVISUAL

Todavia percebi o cinema como dispositivo no universo da educação, os anos que se sucederam desde o experimento do videoclipe com jovens em situação de vulnerabilidade em 2010, as escolas por onde passei formando professores e me tornando professora através da linguagem audiovisual entre 2014 e 2019 compõem meu trajeto. Naturalmente permaneci neste lugar: o lugar cinema na educação. É um lugar de troca, de criação, que não estabelece limites, pois letrar-se na linguagem audiovisual é algo que transcende olhares, exercícios, leituras de imagens, filmar o outro, filmar-se, perceber, transver, brincar, colocar-se no lugar do outro, ver um filme, fazer um filme, apenas um plano, fazer de conta que é cinema, inspirar-se nele. É quando o cinema causa, afeta, transcende, ensina, aprende, faz pensar no existir e olhar o mundo ao redor. 

A quebra de paradigmas foi importante para perceber que educar pode ser algo incessante, e isso pode despontar aberturas para romper com a educação tradicional. Assunto tão discutido na atualidade, e continuamos com o modelo tradicional: sala de aula, quadro, alunos enfileirados um atrás do outro, professor fala, turma escuta. Não funciona mais, a escola precisa respirar. Talvez olhares de docentes estrangeiros, e processos de interdisciplinaridade, aqueles que advém de outras áreas possam contribuir para avanços tão almejados.

QUEM É O PROFESSOR?

É necessário que o docente do Século XXI se reinvente, torne-se e transforme-se frente ao modelo de sistema escolar obsoleto e, ao mesmo tempo, atravessado por mudanças tecnológicas emergentes. 

O audiovisual é a expressão de linguagem contemporânea da sociedade em que vivemos. Não se pode deixar de citar a internet, pois tratando-se de imagens e sons, a linguagem audiovisual é a que se expressa através de registros da subjetividade imagética, o que acontece em todos os lugares e tempos. E o espaço sala de aula? Como utiliza ou reage a essa realidade? Existe choque cultural etário entre professor e aluno? O que define um professor hoje?

Falo do lugar de docente que vem da comunicação, alguém que se torna docente, se reinventa como docente. Percebi que para ensinar teria de me comunicar, me fazer entender, assim aprendi. Reconheço-me como docente a partir das experiências e do trajeto formativo que percorro. Segundo Josso (2010) percorrer caminhos das memórias é imprescindível para perceber as experiências que vivi, as quais rememoro, como o teatrinho de sombras na casa da vizinha quando bem pequena, as revistas de quadrinhos da Luluzinha, da Turma da Mônica e da Disney, as fotonovelas da Revista Manchete.

As lembranças do primeiro impacto de ir ao cinema com 4 anos e assistir Marcelino Pão e Vinho e Superman, depois os filmes dos Trapalhões, os filmes de Alfred Hitchcock que passavam depois do Fantástico, os filmes do Charlie Chaplin na TVE durante as tardes, são um conjunto de memórias que compõem as raízes do interesse pela linguagem audiovisual. 

Recordo com sensibilidade e afeto os meus primeiros anos escolares, a admiração por algumas professoras inesquecíveis as quais me supriram de afeto, e que por alguma razão me foram raros na infância. Por essas memórias também associo a busca da realização em tornar-se docente.

O que caracteriza essencialmente as posições existenciais de vida, estando todas elas misturadas, é a procura da felicidade. As narrativas de vida contam itinerários ao longo dos quais os autores qualificam as suas experiências de vida classificando-as, quer em períodos felizes, quer em períodos psíquicos ou fisicamente dolorosos. 

(Josso, 2010, p. 116)

Crio o conceito que parte do termo ecossistema de formação, no qual entendo estarem imbuídos os seguintes elementos: instituição que é o ambiente escolar, professores, alunos, sociedade, dispositivos e o estrangeiro que é o professor que não vem da área da educação, onde me coloco. O dispositivo e o estrangeiro juntos em um só. Porém todos são atravessados pelo dispositivo, no caso o cinema e a linguagem audiovisual, e como comparado ao que seria uma cadeia alimentar na biologia, onde seres vivos interagem entre si, transferindo matéria e energia por meio de nutrição. 

Há um círculo de troca incessante no que chamo de ecossistema de formação docente. Esse círculo consiste na transmissão do conhecimento suprida por aprendizagens, criação e produção, e a organização de pensamentos e memórias que transformadas em comunicação, que seria a organização de uma aula. Um processo orgânico, natural e pode se organizar e reorganizar a todo momento, não tendo a obrigação de ser pré-estabelecido e podendo depender das relações entre os seres vivos em comunidade. Desta forma, a transformação em novas práticas que se alteram em reinvenção para ensinar, são resultados das trocas nas relações entre os elementos. Tudo isso retroalimentado no ecossistema convergente de troca de saberes e fazeres, elementos envolvidos no ecossistema. 

O referido ecossistema é viável a partir dos desafios da sobrevivência docente, passei de pequenos encontros em escolas onde aplicava a pedagogia do inventar, a aceitar a ministrar encontros sobre cinema e patrimônio, cinema e fronteira, cinema e sociedade, cinema e geografias, cinema e transleituras em línguas adicionais, e o que mais me for ou fosse proposto. Do ensino básico a graduação e a pós-graduação fui aceitando os convites e descobrindo novas oportunidades, que implicam e reinventam o conteúdo e as práticas, sempre tendo o cinema como dispositivo, afetando a mim mesma, afetando outros, e sendo afetada por outros.

Esse ecossistema de formação implica transformação constante e na adaptação aos elementos que se encontram nos variados ambientes de ensino. 

CONCLUSÃO 

Ensinar, educar é se aventurar em aprendizagem contínua estando receptiva a trocas e escutas. Tornei-me docente. Venho da comunicação e aceitei o desafio de ensinar. Aprendi e sigo aprendendo com cinema. E tal constatação se dá ao observar meu trajeto, aquele que percorri, o que percorro e o que virei a percorrer. Para tanto, é necessário observação constante. 

O projeto “Inventar com a Diferença” da UFF foi fundamental para a construção do meu ser docente. Foi uma experimentação para ativar o desafio de viver outras. 

Cinema e educação é meu lugar de fala, é de onde falo a partir de um trajeto percorrido. Reconheço este lugar como de aprender a ensinar e vice-versa.

Considero que abrir a discussão e reflexão sobre o perfil dos professores que vêm da comunicação é importante para considerar inovações pedagógicas do campo da educação e multidisciplinaridade, assim como a valorização do cinema da educação, desde que não compreendido com mero entretenimento. 

Para se trabalhar cinema e educação há que se deslocar da ideia do modelo docente que traz a aula pronta e protagoniza o ensino. Há que esperar momentos de troca durante os encontros no ambiente escolar, para que estudantes participem reciprocamente e construam saberes em coletividade. A linguagem do cinema na escola aciona com um protagonismo dos estudantes, tão necessário a uma pedagogia criativa, inventiva. 

Finalizando sem a intenção de encerrar a reflexão, no processo de constituição da docência, uma outra linguagem pode promover a reinvenção. É preciso repensar e levantar hipóteses sobre a aceitação de novas metodologias que envolvam práticas docentes com linguagem audiovisual e cinema nas escolas, nos cursos de formação de professores das instituições de ensino superior. Tais práticas são possíveis de serem aceitas no currículo? 

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